Certamente que a entrevista de Christine Legarde não é sobre a força e a importância que têm as mulheres no processo de inclusão social. Até porque tal frase acima, título do post, foi pinçada nas entrelinhas do texto. Mas, segundo Christine, ao Jornal El País, o FMI está com um olhar mais social (embora em passos lentos diante da velocidade dos fatos hoje e a necessidade dos países) para América Latina, à medida que buscam conhecer às realidades locais na tomada de decisões:
“Agora estamos mais atentos às pessoas, à proteção social, olhamos todos os aspectos da economia, tentamos medir o nível de proteção que as pessoas precisam ao mesmo tempo em que medimos como reduzir o gasto e aumentar a renda. Somos uma instituição diferente. ”
Christine Legarde é a primeira a ocupar o cargo de Diretora Geral do FMI, e isso a faz uma das mulheres mais poderosas do mundo. Sua formação em direito e trajetória na política francesa certamente dão condições de pautar o debate do papel da mulher no processo de transformação social. Afinal, às mulheres têm lutas históricas. Portanto, às mulheres que estão em lugares de poder, em qualquer segmento público ou privado, no caso do público principalmente no legislativo, precisam dar continuidade as lutas específicas. Somente desse modo avançaremos na ampliação dos direitos civis, sociais e humanos. Este deveria ser um compromisso das mulheres, independentemente de suas ideologias.
Inocência Manoel – Fundadora INOAR Cosméticos
Link para quem quiser ler a entrevista completa: Diretora do FMI: “Subestimamos a capacidade das sociedades de absorver tratamentos duros” https://brasil.elpais.com/brasil/2018/03/19/economia/1521478422_041884.html?id_externo_rsoc=TW_CC via @elpais_brasil