Continuando minha análise sobre redes sociais, hoje quero falar do Linkedin. Uma rede que investi bastante tempo porque segmentada para questão profissional, e por que tenho interesses ali.
Outro dia postei um texto sobre a confidencialidade dos dados em tempos de big data (título original: Facebook e a Confidencialidade dos Dados). Notei que teve poucas visualizações (17), embora 11 pessoas tenham gostado, ficou em última colocação desde a postagens de dezembro passado. Sei que há diferença entre visualizar e ler, no feed ou no artigo, etc., o que não impede de refletir sobre o porquê de um tema tão importante não ter despertado interesse. Até por que a média de visualização das minhas postagens no Linkedin é de 457, conforme o gráfico na capa deste post.
Com tal leitura e reflexão, elaborei 3 hipóteses que compartilho agora para, ampliarmos o debate, comprovando, negando ou gerando outras. Afinal, a realidade é dinâmica.
1) A questão envolvendo o Facebook foi blindada, principalmente pós polêmicos usos de mais de 50 milhões de perfis de usuários/eleitores americanos em “parceria” com a Cambridge Analytica. Talvez porque o tema privacidade dos dados/segurança da informação respingue em todas as outras redes sociais;
2) O LinkedIn monitora (ou censura?) determinados conteúdos, permitindo sua maior ou menor visualização, mesmo em um perfil Premium, como é meu caso;
3) O texto, de fato, não despertou interesse, ainda que envolva uma questão séria de manipulação da opinião pública em processos eleitorais. Essa com certeza seria a mais grave das hipóteses. Isto por que o Brasil têm eleições previstas para outubro de 2018 (espero ocorra em processo de democracia plena) e deveríamos estar atentos a possibilidades de manipulações e fake news (para além do que há muito já se faz de manipulações no país), envolvendo às redes sociais.
Ocorre que a manipulação em questões políticas de forma tão direta, conforme o caso do Facebook e Cambridge Analytica, divulgado amplamente na imprensa nacional e internacional, é muito séria e pode causar estragos irreversíveis no médio e longo prazo. Impactando na Democracia, na liberdade de escolha, no direito de ler e interpretar os fatos cotidianos, entre outros aspectos. Portanto, não é uma pauta que deva ser banalizada, mas, discutida todo dia para que não esqueçamos o que está acontecendo no país e o que pode acontecer durante e após o processo eleitoral.
Inocência Manoel – Fundadora INOAR Cosméticos