O Acordo de Paris

A gente faz ou não faz algo pelo mundo. É simples assim.

A minha vida inteira foi da ação, do movimento, de não estar parada. Com esse sentimento construí uma marca que desperta paixões, mudei a minha vida e a de tantas pessoas ao meu redor. E é justamente neste ponto que eu não posso parar. Já falei que a zona de conforto é um perigo, não falei?

Faz parte do meu DNA querer mudar o mundo. E é por conta desses anseios que me alinho com as iniciativas da ONU e do Pacto Global. As ações propostas para o desenvolvimento sustentável e a Agenda 2030 são urgentes e me impactam de verdade – como deveriam impactar você, as empresas, os governantes e toda a esfera humana, porque elas dizem respeito a nós, ao mundo que habitamos.

No início deste ano, assinei o Acordo de Paris, um compromisso para reduzir as emissões de gases de efeito estufa em nossas fábricas. Por que eu faço questão de divulgar tudo isso? Porque é meu papel mostrar que se eu posso, você pode também. Essa corrente é extremamente importante para que empresas – muitas multinacionais – também façam a sua parte.

O Acordo de Paris estabelece metas de redução de emissões de gases de efeito estufa, com o objetivo de conter o aumento da temperatura da Terra e seus efeitos nocivos para o clima.

O Brasil é o quinto maior emissor de gases de efeito estufa do planeta. Um Relatório divulgado em novembro de 2020 (Observatório do Clima) revelou que, em 2019, as emissões registraram o maior aumento desde 2003. E apenas 19 empresas nacionais e 38 estrangeiras com operação no Brasil assinaram esse compromisso.

O acordo não se restringe a empresas. O governo precisa enxergar hoje a necessidade da redução dos gases para que o futuro não seja comprometido. Na atual onda negacionista, que contraria a ciência, os Estados Unidos, pareciam andar na contramão do desenvolvimento. Em 2015, o acordo havia sido assinado Barack Obama, mas Donald Trump, que refuta toda e qualquer evidência científica e que chegou a dizer que o aquecimento global era uma “invenção da China”, anunciou a saída do país deste acordo, antes de sair definitivamente da Casa Branca.

Já Joe Biden, presidente eleito que tomou posse nesta semana, traz uma esperança. Assinou nesta quarta-feira uma série de decretos, incluindo uma ordem para que o país volte a estar comprometido com o Acordo de Paris e um documento para anular a decisão de deixar a Organização Mundial da Saúde (OMS).  Rápido e certeiro.

 A mobilização das pessoas, do setor empresarial e do governo no combate às mudanças climáticas é essencial para o cumprimento do Acordo de Paris. Temos, juntos que trabalhar para que o aumento da temperatura da Terra não ultrapasse 1.5°C, na comparação aos níveis pré-industriais.

Somos protagonistas ou ficaremos o resto de nossas vidas assistindo, como expectadores, a nossa vida e a de quem amamos passar rasa e morna diante de nossos olhos.

De que lado você está?

Inocência Manoel

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