BELO SÃO AS DIFERENTES TEXTURAS, AS MÚLTIPLAS CORES, O ASSIMÉTRICO…

A revista americana Allure*, referência quando o assunto é beleza, traz interessante entrevista com a atriz keniano-mexicana Lupita Nyong’o, vencedora do Oscar de melhor atriz coadjuvante em 2008, premiação que abriu caminho para outras tantas. Nesta entrevista Lupita assume um estilo de cabelo que reafirma sua etnia criticando a “sociedade que padroniza os ideais de beleza eurocêntrica”. A matéria completa no link: https://www.allure.com/story/lupita-nyongo-march-2018-cover-story-intervie

Em novembro passado, através de seu perfil do Instagram, Lupita acusou a revista inglesa “Grazia”, de alterar seu cabelo de modo a se encaixar nos padrões convencionais de beleza com a hashtag “dtmh – don’t touch my hair”.  Traduzindo, “não mexas no meu cabelo”. Veja a foto publicada e a original.

 

As mulheres têm assumido mais seus estilos, opiniões e comportamentos. Cansaram dos modelos impostos. A releitura do movimento feminista contribui para tal engajamento. Em especial, às mulheres negras têm sido protagonistas de ações de impacto, embora tenham maior visibilidade as que estão presentes na mídia. É o caso da apresentadora e empresária americana Oprah Winfrey, homenageada na Premiação do Globo de Ouro, em janeiro de 2018. Em seu discurso fez sérias críticas ao assédio sexual e ao racismo, lembrando Sidney Portier, no filme “Uma Voz nas Sombras”, como primeiro negro a vencer o prêmio de melhor ator no Oscar em 1963.

Com as atrizes negras a batalha não é diferente. Às mesmas só venceram prêmios na categoria de melhor atriz coadjuvante. Exceto, Halle Berry que foi a primeira atriz negra a levar o Oscar em 2002, pela atuação no filme: A Última Ceia.

Se até a “7ª arte” sacralizou um padrão de beleza, o que não dizer da maioria da população, principalmente de mulheres, mas suscetíveis a tais conceitos devido a massiva propaganda, veiculada cotidianamente. A mudança é lenta e gradual, mas cabe algumas perguntas: por que os homens são pouco ou nada maquiados, ou mesmo menos tratados em photoshop? Seriam os homens mais belos? Aliás, admirados quando grisalhos enquanto às mulheres são tratadas como bruxas. São questionamentos preliminares para outras reflexões.

Devíamos viver mais às diferenças, aceitar mais o jeito, estilo de cada um. O pluralismo é algo que enriquece à vida porque respeita a histórias e a cultura das etnias. A riqueza está na diferença. As pesquisas e inovações da INOAR Cosméticos têm esse foco: incluir e embelezar mais às pessoas. O projeto social Beleza Solidária (http://www.belezasolidaria.com/) é exemplo disto.

 

Inocência Manoel – Fundadora da INOAR Cosméticos.

 

*Inoar já venceu premiações da Allure: http://beautyfair.com.br/inoar-ganha-premio-internacional/

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