
Não é de hoje que a Inoar abre a discussão para a inclusão social no mercado de trabalho. Somos uma indústria de cosméticos que vê a beleza muito além dos estereótipos que a mídia vende. Nós acreditamos nas pessoas de verdade e elas são as mais diversas possíveis.
Todos os anos, em nosso Congresso, abrimos um painel da Representatividade para ouvir um pouco a voz de quem tem história para contar. Negros, portadores de necessidades especiais, público LGBTS, refugiados, dentre outros grupos que trazem experiência e devem se ver, cada vez mais representados por nós, uma marca da vida real.
Acho incrível o movimento das empresas de falar sobre inclusão, mas o assunto aqui não é novo. Desde que a Inoar foi fundada, seu propósito foi abraçar a todos. Não à toa, em 2015, lançamos a campanha #Diferente com a atriz Tathiana Piancastelli, que tem síndrome de Down, e Maiara Barreto, atleta paraolímpica.
A campanha foi destaque no Brasil e também na mídia internacional, destacando sua importância e inovação, contando um pouco da história das nossas modelos e do quanto foi importante escolhê-las.
Campanha #Diferente no site Movimento Down: (Clique Aqui)
Campanha #Diferente no site australiano Starting With Julius: (Clique Aqui)
A ideia da Inoar de ressaltar a beleza da diversidade e a importância da inclusão social em suas campanhas publicitárias, destacando em sua comunicação pessoas com deficiência e diferentes perfis, nasceu para torná-las protagonistas também na publicidade, de forma que sejam inseridas, cada dia mais, sem preconceitos.
Não dá pra fazer a diferença fazendo mais do mesmo. E este jeito de pensar não pode ficar da porta pra fora, ele também é um reflexo do que acontece aqui dentro.
Um exemplo é a questão das vagas de emprego para trabalhadores em idade mais avançada, excluídos do mercado formal e que mais têm sofrido com o fechamento de vagas com carteira assinada, segundo o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Em agosto de 2018, enquanto a faixa etária até 39 anos criou mais de 140 mil vagas, 37 mil postos foram fechados para pessoas acima de 50 anos.
Pensando nisso, e tendo em vista que um ambiente de trabalho que mescle perfis diferentes e complementares tende a se tornar mais equilibrado, criei para a Inoar o Projeto Mais Sessenta, com o foco na contratação de colaboradores com mais de 60 anos.
Esta não é uma ação de filantropia. Esta contratação é feita da mesma forma que as outras. Acreditamos na força real de trabalho das pessoas com mais de sessenta anos, no seu comprometimento e na experiência sem igual que elas têm para agregar.
Os ‘sessentões’ são um contraponto para a ousadia dos jovens, as duas coisas equilibradas fazem um ambiente de trabalho ideal.
Em 2016, a revista americana Modern Salon destacou essa história: (Clique Aqui)
Uma de nossas colaboradoras mais antigas, Cleide Horta, nos deu seu testemunho na semana passada e são suas palavras que me fazem acreditar que, sim, a Inoar nasceu diferente para que faça parte da vida de cada um:
“(…) São oportunidades de fazer parte do quadro de funcionários de uma empresa que viu você envelhecer sem te rotular. Ou seja: não te impôs limites e deixou você correr atrás dos seus sonhos, para novos desafios.”
A Inoar sempre foi pioneira de falar da beleza e não podia ser diferente ao contratar seus colaboradores. A vida real tem rugas, tem cadeira de rodas, óculos, sardas, manchas, cicatrizes – e muitas histórias para contar.
Inocência Manoel
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